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FÓRUM CATARINENSE EM DEFESA DO SUS E CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Brasil gasta apenas metade do necessário para que o Sistema Único de Saúde garanta acesso universal
Setor público responde por apenas 42% dos gastos com saúde no país
Por Vitor Abdala, Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Os governos federal, estaduais e municipais são responsáveis por apenas 42% dos gastos com saúde no país, enquanto as famílias e instituições sem fins lucrativos respondem pelos 58% restantes. Segundo dados de 2009, os mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os gastos públicos em Saúde representaram 3,6% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto os gastos privados alcançaram 4,9%.
Fonte: www.miseria.com.br |
“Não alcançamos uma universalidade completa com o Sistema Único de Saúde[SUS]. A criação do SUS possibilitou a melhoria do acesso da população, mas essa melhoria do acesso ainda não é suficiente para cobrir as necessidades de saúde. Mais da metade dos gastos totais em Saúde no país são gastos privados. Os gastos públicos não alcançam 50%. Nos países que têm realmente sistemas universais de saúde, os gastos públicos correspondem a 80%”, disse Lígia Giovanella, pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp).
Segundo ela, além de gastar menos do que as famílias, o Estado brasileiro também gasta menos do que outros países que possuem sistemas públicos universais, como a Espanha, o Reino Unido e a Suécia, que investem em torno de 7% a 9% do PIB.
“O SUS sofre de um subfinanciamento crônico. Quando a população vai às ruas clamar por mais recursos públicos na Saúde, ela tem toda razão. Nosso gasto público com Saúde é menor do que 4%. A gente precisa de pelo menos 8% do PIB. Precisamos dobrar os gastos. Nossas riquezas nacionais nos permitiriam ter gastos mais elevados com Saúde”, disse.
De acordo com os últimos dados do próprio Ministério da Saúde, relativos a 2010, os gastos federais com Saúde representaram R$ 63 bilhões. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, o governo quase triplicou investimentos no setor entre 2002 e 2012, visto que o valor investido na Saúde passou de R$ 28,3 bilhões em 2002 para R$ 95,9 bilhões em 2012. Para 2013, há uma previsão de aumento para R$ 99,3 bilhões.
Além disso, de acordo com a assessoria, o ministério cumpre a Emenda Constitucional 29/2000, que determina que o investimento na Saúde deve ser do mesmo valor do ano anterior, acrescido da variação nominal do PIB. De 2008 a 2012, o Ministério da Saúde diz que executou R$ 4,9 bilhões acima do exigido.
Em nota divulgada pela assessoria, o ministério vem adotando uma série de ações para aprimorar a gestão e otimizar o uso de recursos do SUS. As medidas incluem compra centralizada de produtos estratégicos, negociação direta do ministério com fornecedores, adoção de bancos de preços internacionais e produção nacional de medicamentos por meio de parcerias entre laboratórios públicos e privados.
Edição: Davi Oliveira
*Retirado do Agência Brasil
**Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 02/07/2013
quinta-feira, 16 de maio de 2013
INSCRIÇÕES ESTÃO SENDO FEITAS NO LINK AO LADO
terça-feira, 14 de maio de 2013
IV Seminário da Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde
Programação do IV Seminário da Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde
Inscrições iniciarão amanhã, dia 15 de maio, em nosso blog.
segunda-feira, 13 de maio de 2013
Porque somos contra a EBSERH
Vídeo sobre a EBSERH organizado pela ADUFRJ.
Acesse o link abaixo para conferir o vídeo.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=POVBJprgDp4
Acesse o link abaixo para conferir o vídeo.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=POVBJprgDp4
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Vitória contra a privatização dos HUs em plebiscito sobre EBSERH
Do dia 02 a 19 de abril, entidades ligadas a educação e
saúde federais construíram o Plebiscito Nacional sobre a EBSERH na maioria das
IFES em todo país. Coletaram votos da comunidade universitária e entre os
usuários dos hospitais universitários.
O plebiscito nacional é uma campanha organizada pelos
setores sindicais, estudantis e do movimento social que estão na luta contra a
adesão dos Hospitais universitários à EBSERH, pois tal empresa é mais um
projeto do governo federal cujas consequências aprofundam a privatização da
saúde/educação e a precarização do trabalho nos hospitais universitários.
Durante o período de realização do plebiscito de norte a sul
do país, docentes, técnicos adminis-trativos,estudantes,ativistas de movimentos
sociais e entidades que estão na luta contra a privatização da saúde,
organizaram comitês que foram a campo num importante trabalho de base
explicando as consequências nefastas em caso de implementação da EBSERH nas
universidades.
A força desta campanha incomodou a administração da EBSERH e
o próprio governo federal que responderam em nota oficial atacando as entidades
que construíram o plebiscito. Reforçando essa ação do governo, em meio à
construção do Plebiscito a rede globo de televisão, defensora intransigente da
privatização, transmitiu em horário nobre (jornal nacional) reportagem
favorável à EBSERH.
Durante a apuração do resultado do plebiscito o movimento
nacional contra a EBSERH ganhou mais aliados com a decisão oficial do CFM
(Conselho Federal de Medicina) em se somar à ADIN movida pela PGR contra a
EBSERH, na qualidade de “Amicus Curiae”.
A totalização final dos votos demonstra claramente que a
comunidade universitária e os usuários do SUS em maioria esmagadora são
contrários à entrega dos Hospitais universitários à EBSERH. Lamentavelmente em
muitas universidades as reitorias estão aprovando a adesão à EBSERH por
manobras antidemocráticas nos conselhos Superiores, existindo casos onde nem
mesmo nos conselhos foi feita a discussão antes da adesão.
Mais de 60 mil pessoas que participaram do plebiscito, entre
técnicos administrativos, docentes, estudantes e usuários disseram não à EBSERH
e menos de 3000 mil se colocaram a favor desse novo modelo de gestão
privatizante proposto pelo governo federal.
O resultado final do Plebiscito Nacional sobre a EBSERH foi
uma grande vitória da luta contra a privatização do SUS e da universidade
pública que são conquistas importantíssimas da classe trabalhadora brasileira.
O plebiscito nacional fortalece todas as lutas que seguirão,
como a própria ADIN que nesse momento questiona à EBSERH no Supremo Tribunal
Federal. Todos os segmentos que construíram os comitês em cada universidade
estão de parabéns, assim como as entidades que organizaram e apoiaram de uma
forma ou de outra essa iniciativa.
O resultado do Plebiscito Nacional foi entregue em ato
público em frente ao MEC no dia 24 de abril como parte das atividades da MARCHA
NACIONAL que foi organizada por várias entidades sindicais, estudantis e
movimentos sociais brasileiros. Veja abaixo o resumo do resultado do
plebiscito. O resultado completo será divulgado nos próximos dias.
60.341 disseram NÃO à Ebserh
2.269 disseram sim
Diga Não à EBSERH!
Pela ampliação do SUS e fortalecimento dos HUs públicos e
gratuitos!
Por uma universidade publica e gratuita!
Entidades Organizadoras e Apoiadoras do Plebiscito Nacional
da EBSERH:
FASUBRA,ANDES-SN,FENASPS,DENEM,Frente Nacional Contra a
Privatização da Saúde,CUT,CTB,CSP-CONLUTAS,ANEL,UNE,SINASEFE.
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